Se fôssemos dividir o mercado mundial de usinagem por operações, excluindo HSS e recondicionamento, 6% delas seriam cortes e canais. É o que revelou uma pesquisa realizada pela matriz da Sandvik Coromant, na Suécia.
São processos estratégicos, utilizados em praticamente todos os setores da indústria. Da usinagem de peças pequenas ao setor de Oil & Gas, muitas empresas do ramo de engenharia mecânica se deparam com os desafios e complexidades dessas operações.
Quando bem executada, a usinagem de cortes e canais confere eficiência, segurança e aumento da produtividade, ao mesmo tempo em que garante um acabamento superior à peça. Mas é preciso atenção aos detalhes que envolvem esses processos, tais como:
• Escolha adequada e posicionamento das ferramentas;
• Uso de refrigeração e pressão correta da bomba;
• Obediência aos parâmetros da máquina.
A assertividade nesses tópicos pode evitar grandes dificuldades na usinagem de cortes e canais, entre eles a quebra de cavacos, principalmente em materiais mais pastosos e dúcteis, tais como aços de baixa liga e aços inoxidáveis em geral. Vibrações, peças fora da tolerância e até a quebra da ferramenta também são riscos que podem e devem ser eliminados.